sábado, 31 de dezembro de 2022

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quinta-feira, 15 de abril de 2021



NÃO CAIA EM "FALÁCIAS"

Para não cair em "golpes" falaciosos, você primeiro terá que identificá-los antes, e desarmá-los imediatamente!

É complicado achar uma explicação clara e fácil em português, pois o que existe, é um sempre um treinamento para as "milícias hegemônicas" de sempre.

Vamos colocar aqui, os 24 mais comuns:

1. Espantalho

Desvirtuar ou deturpa um argumento para atacar o interlocutor.

Ao exagerar, desvirtuar ou simplesmente inverter um argumento de alguém, fica bem mais fácil apresentar a sua posição contrária como razoável ou válida.

Ignora-se a posição do outro e a substitui por uma versão distorcida do que ele realmente fez, pensa, acha ou é!

Detectado a manipulação ou o "argumento falacioso" é preciso decompor todo o posicionamento apresentado e indicar e banir todas colocações mentirosas.

Esta desonestidade demonstra a falta de credibilidade de quem a utiliza, não apenas no discurso racional estapafúrdio, como também na retórica desencontrada e, serve para identificar o ponto principal do seu medo e insegurança. Sendo assim, é aí que mora o seu lado frágil. Contra-ataque!

Aprenda:
  1. Pessoa A defende o argumento X
  2. Pessoa B ataca o argumento Y como se ele fosse o argumento X, quando na verdade este tal argumento Y é uma versão distorcida do argumento  X

Exemplo:

A: A sociedade precisa impedir o aborto indiscriminado!
B: Você é um machista que não respeita o direito das mulheres, do seu corpo e suas regras!
A: Machismo? Mas eu sou mulher!
B: Uma mulher dominada pelos imposições machista da sociedade!


2. Causa Falsa

É a afirmação de que em uma relação real (ou percebida) entre duas coisas, é de que sempre uma é causa da outra.

Está falácia é a "com hoc ergo propter hoc" que quer dizer, "com isto, por causa disto". Isto acontece quando alguém supõe que, pelo fato de duas coisas estarem acontecendo juntas, uma é causa da outra.

Este erro consiste em ignorar que possa haver uma outra causa causa comum para as duas coisas, ou que as duas coisas não tenham nenhuma relação e que isto, seja somente uma coincidência.

Muitas pessoas, inconscientemente, se valem disso devido a uma deficiência de raciocínio e podem levar a outras pessoas como o mesmo problema, a terem visões completamente irreais sobre determinado assunto, porém, os larápios sabem que existem pessoas com este tipo de deficiência (que muitas vezes não é nem deficiência, mas é somente preguiça de pensar de forma correta) e se utilizam disso para suas mais estruturadas manipulações.

Exemplo:

A: O planeta está se aquecendo porque estão queimando o "pulmão do mundo"!

A despeito do aquecimento global estar ou não acontecendo, são várias as hipóteses para isto, até mesmo, uma simples "fase" pela qual o planeta está passando. Já tivemos eras glaciais e eras de degelo, eras de derretimento e eras de formação. Tudo pode ser cíclico! Mas, de maneira alguma, é por causa das queimadas na Amazônia, além do mais, todas as florestas queimam e se recompõe, naturalmente, como um ciclo de refazimento natural, mas a discussão é grande, porém, chamar a floresta amazônica de "pulmão do mundo" é outra falácia, já que são as algas azuis são as que produzem todo o oxigenio do planeta. As florestas consomem, elas mesmo, todo o oxigênio que produzem na fotossíntese. Assim, os  "pulmões do mundo" deveriam ser os mares e não florestas! 

3. Apelo à emoção

Dar uma resposta "emocional" em vez de um argumento válido

Um argumento pode ter um aspecto emocional, mas o problema é quando se usa este tipo "jogada" no lugar de um argumento válido.

Sabemos que todos somos afetados pelas emoções e por isso, muitas pessoas, mas muitas pessoas, principalmente quando estão perdendo no campo da argumentação, se utilizam desta falácia para substituir um argumento.

Lembrando que as reações emocionais podem ser de medo, ódio, pena, tristeza, ou qualquer outra que interrompa a necessidade de se apresentar um argumento contrário válido.
Exemplo:

A: Você errou na contabilidade e perdemos uma fortuna!     
B: É muito trabalho e eu ainda tenho que cuidar dos meus filhos e da minha mãe doente.


4. A falácia da falácia

Afirmar que um argumento é errado quando não foi me construído ou porque o oponente cometeu uma falácia

Uma das coisas mais frustrantes, é ver alguém argumentar seu posicionamento de forma fraca e mal embasada. Normalmente vence quem tem mais segurança e não, necessariamente, quem tem razão.

Se fossemos honestos e racionais, teríamos que ter em mente que não é só porque alguém cometeu um erro em defesa do seu argumento que todo argumento em si esteja errado.

Exemplo:

A: Fulana disse que devemos comer alimentos saudáveis porque eles são populares!
B: Cicrano continua comendo batatas fritas porque o que a Fulana disse era mentira!


5. Ladeira Escorregadia

Faz com que pareça que se permitimos que aconteça "A", isto fará com que aconteça "B" também, e assim, temos que proibir que "A" aconteça.

O maior problema desta linha de raciocínio é que ela impede que se trabalhe com um questão ou expectativa real, implementando hipóteses extremas ao contexto. Como não se apresentam provas de que tais hipóteses extremas aconteçam, esta falácia funciona como um "aspecto emocional pelo medo"!

E também funciona como duas vias de manipulação! Justificando ou refutando!

Exemplo:

1ª via - Justificando hipóteses extremas
A: Temos que proibir a hidroxicloroquina, pois ela não têm eficácia comprovada e vai matar as pessoas com COVID!

2ª via - Refutando hipóteses extremas
A: Estamos com só 1 mil mortos de COVID! E pensar que tinham "profetas do apocalipse" dizendo que teríamos 1.5 milhão de mortos. Piada!


6. Ad hominem (Contra a Pessoa)

Ataca-se o caráter ou traços pessoais do seu oponente em vez de refutar o seu argumento

Normalmente, assumi uma forma de golpes pessoais diretos ou jogam-se dúvida ao caráter ou atributos pessoais do oponente, para fugir da confrontação do argumento ou para desviar-se do assunto que não se consegue combater.

Exemplo:

A: Você não pode falar da dor da escravatura porque você não é negro!


7. To quoque (você também)

Virar o argumento contra o próprio argumentador. Responder criticas com mais críticas.

Normalmente é usada como mecanismo de defesa e serve para tirar a atenção do oponente do argumento, desviando-o do assunto e mudando o foco para sua própria defesa.

Além disso, independente da veracidade da contra acusação, a manobra tenta subjugar o oponente, impondo-lhe que se este também se defenda e se, o faz a mesma coisa que o acusado, então é um hipócrita. No final, o contra argumentador se vê livre de responder ao argumento acusatório.

As acusações mutuas, vez por outra, não precisam nem ser as mesmas ou com a mesma gravidade.

Exemplo
"A" acusa "B" de ter roubado a verba destinada a construção do hospital.
"B" acusa "A" de quando era adolescentes, roubava balas do supermercado.
"A" começa a se explicar da mentira de B e o argumento já se perdeu.

8. Incredulidade pessoal

Quando se usa a falta de conhecimento do argumentador sobre o assunto ou a dificuldade em se entender assuntos complexos

Normalmente isto é usado por pessoas de uma determinada área de atuação, contra pessoas que não são da mesma área, tentando se sobressair por simplesmente ser da "tal área" independente de ter ou não o suposto conhecimento.

Isso é chamado da famosa "carteirada".

As vezes é usado por gente que nem da área é, tentando arruinar o argumento do outro, colocando em voga que o outro não pertence a área em questão e sendo assim, o seu argumento é inválido.

Exemplo:

A: (Psicóloga) Eu sou da área de saúde e entendo de COVID melhor que você!

O que uma psicóloga, mesmo sendo da área de saúde, conhece de infectologia ou virologia? Ou melhor, será que mesmo sendo da área de saúde ela tem conhecimento acima que o seu interlocutor? Quem se utiliza deste estratagema, normalmente não têm!

9. Alegação especial

Normalmente é utilizada quando "claramente" se descobre que a alegação é falsa. Sendo assim, abre-se uma exceção (da regra) ou altera-se mesmo a própria regra.

Em vez de se mudar de posicionamento, aproveitando-se dos benefícios em se poder mudar de idéia graças a um novo entendimento ou a identificação de um entendimento inicial errado, a pessoa continua agarrada a velhas crenças. Porém, quando francamente são obrigadas a admitirem que aquele posicionamento é francamente falso, elas reafirmam baseadas em uma nova regra que nunca existiu ou que, naquele caso, uma exceção é aceitável.

Exemplo:

A: Esse movimento não vale no jogo! Olha aqui as regras.
B: Mas estas são regras novas, na minha época era assim que se jogava.

A: É proibido avançar o sinal vermelho
B: Se for de madrugada pode!