INTRODUÇÃO - TEM PAÍS QUE É CEGO

Com a intenção de introduzir-lhes algo (e a colocação está perfeita), pego de minha pena (dó) para escrevê-los. Segundo minhas paupérrimas intenções, a palavra que escolhi para iniciar esse texto é cabível, bem cabível, por sinal! O termo INTRODUÇÃO é muito abrangente e cai, como uma luva, no início destas malfadadas linhas (Ora, pois, pois! Grande José Saramago).

Quero esclarecer não houve erro gramatical ou ortográfico no título do Blog. Eu quis dizer PAÍS e não PAIS (pelo que eu verifiquei, li e ainda não entendi, ou melhor - não absorvi, não introjetei, não introduzi, etc.- esse acento diferencial ainda não está em desuso, porém, meus alunos já fizeram tantas reformas ortográficas e há tantos anos (Nota: Porque não posso utilizar um "a" somente, já que em nossa língua, "a" é "a", independente de vir com um "h" na frente ou não . Seu sentido não vai variar como as pronúncias da língua árabe, onde um "a" possui tantas entonações e cada entonação, quer dizer algo diferente, que eles economizam em letras, ou melhor, minhocas) que, sinceramente, as vezes me perco entre a regra ortográfica oficial e a regra ortográfica usual e, cada vez mais, tendo a concordar com eles. 

O Português é realmente uma língua complicada. Uma língua onde o “todo junto” é separado e o “separado” é todo junto, realmente frita neurônios, ainda mais, quando “bota” é algo que se calça e “calça” algo que se veste. Ufa!! Tenho dó dos mais velhos (antigos) que, por profissão, gosto, ou desgosto, terão que aprender tudo aquilo que tinham como correto, novamente!

Se é para propor reformas, sejam elas ortográficas ou hortográficas, que não se utilizem do mesmo tipo de adubo. Se é para reformar algo, que se reforme em favor de todos, da maioria, dos menos esclarecidos, dos necessitados. Se a intenção dessa reforma é deixar os povos de língua portuguesa no mesmo patamar (baixo) de cultura e ostracismo, se é para permitir que eles (os outros) compreendam melhor as novelas e livros tupiniquins, estou a favor dos portugueses, cada um com suas “bichas”, sejam elas do tamanho e necessidades que bem lhe convierem.

De antemão, sou contra qualquer tipo de acento. - ABAIXO O ACENTO! Seja ele diferencial, inaugural, real, presidencial ou congressau (e não venha me dizer que acento no Congresso é acento congressal! Eu não vou concordar, na verdade, deveria ser "congressual”)

Me inveja o exemplo do Inglês. É a língua mais falada e escrita no mundo, e não necessita de nenhum acento para ser compreendida. -ABAIXO OS ACENTOS!

As leis na Inglaterra não estão escritas e mesmo assim, a maioria funciona. É uma nação, em comparação a nossa, ínfima, mas com um poder enorme. Mas vá lá, concordo que eles não tiveram a influência portuguesa que nós tivemos, ou melhor, na época que os portugueses descobriram o Brasil (mentira de livro de história), Portugal era uma potência mundial. Depois disso, o Brasil deu o troco, graças ao descobrimento, encobriu seu descobridor. Mas também, os ingleses possuem uma Rainha da Inglaterra e nós? Ok! Também temos a nossa! Usa barba, ou melhor, ao melhor estilo português, um buço proeminente e farto.

Bem, retornando ao título. Mesmo sendo a frase uma analogia a um dito popular e, por conseguinte (observações a parte, meu corretor ortográfico ainda é antigo, ou seja, cometerei vários erros ortográficos. Para aqueles erros não previstos na correção automática, cometerei ainda mais e com a mais sincera honra e direito, pois, como não estou pretendendo ter uma cadeira na Academia de Letras, com meu nome escrito em letras douradas e garrafais e, muito menos, no Congresso, escrito com letras tendenciosamente usurpadas da ignorância nacional, cometerei todos os erros que me são de direito. Anglicismos, gerundismos, esponholismos, italianismos, caipirismos, baianismos e, mais atualmente, portugueirismos! Tenho cá meus direitos!!

Lembrando ainda da frase título e, de sua pseudo analogia com o dito popular, tem gente que pode me denominar, graciosamente de burro, mas “burro” também pode ser “manteiga” em italiano e que, invariavelmente, pode estar ligado a “introdução” - Que diga o contrário Marlon Brando no seu último tango em Paris, vedado na época, pela escória dos “bons costumes” e pela hipocrisia de seus defensores, onde prevalece o que se faz na penumbra e principalmente “às escuras” e, quando se torna público é condenável. A menos que você esteja no poder e, se assim o for, será louvável eternamente. Parafraseando o antigo Cardoso, que quando perguntado sobre o uso da maconha disse, com a maior naturalidade: - Fumei, mas não traguei!! Bill Clinton: - Comi, mas não gosei! Monica Lewinsky: - Chupei, mas não engoli! Lula: -Bebi, mas não paguei! E ainda, várias frases memoráveis, porém, sem repercusão nacional: -Roubei, mas foi por uma causa nobre, foi pelo povo! Roubei, mas minha cueca era pequena! Roubei, roubo e roubarei!, pois ladrão que rouba ladrão ainda é um partidão! E aí a fora...

Ainda bem que, o “ad Eternum” se finaliza quando finaliza-se o poder! O problema é que as vezes, o poder parece se perpetuar. Nossa Rainha da Inglaterra um dia porá as barbas de molho! Mas com certeza, será o molho mais caro de todos já visto e, pago pelas "manteigas" brasileiras (Italianamente falando)

Bom, já que todos nós fomos introduzidos, esta na hora de falarmos das falácias deste PAÍS mui gentil, e sua brava gente brasileira. Yeah!!

* Texto escrito originariamente (propositalmente ou não) com erros e em preto e branco!!

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