segunda-feira, 3 de agosto de 2009

OLHA A PORCA AÍ GENTEM!!! CUIDADO!!!

INFORMAÇÕES E RECOMENDAÇÔES SOBRE A INFLUENZA A (H1N1)

Conforme alertado pelo Ministério da Saúde e agora, revalidado pela OPAS (Organização Panamericana de Saúde) e, segundo a análise epidemiológica sobre faixa etária acometida pelo vírus H1N1, a faixa mais atingida é aquela que vai de 20 a 49 anos (63,2% dos casos), ou seja, justamente a faixa de idade dos alunos universitário e, principalmente, professores.

Essa análise foi avaliada sobre os dados dos 1.175 casos confirmados para influenza A (H1N1) e sem levar em conta os 8.328 casos suspeitos reportados.

Além disso, a análise dos casos confirmados de síndrome respiratória aguda grave evidencia que esse quadro é mais freqüente em mulheres (55,72%).

Até 22 de julho, quando foi realizada essa análise, o Brasil registrava 29 óbitos de pacientes com infecção pelo vírus influenza A (H1N1). Destas, 11 são do Rio Grande do Sul (37,93%), 12 de São Paulo (41,37), 5 do Rio de Janeiro (17,24) e 1 do Paraná (3,44%). Infelizmente, os dados de hoje ainda não foram computados, mas estavam em 1.566 com 56 mortes no último boletim (31/07/2009) que é emitido agora, todas as sextas-feiras, porém, já foi relatado pelas secretarias de saúde estaduais, mais 20 casos de óbitos pelo vírus H1N1.

Esclarecimentos:

O que é Influenza A/H1N1 (gripe suína)?

É uma doença transmitida por um novo tipo de vírus da mesma família que transmite a gripe com nome de Influenza A/H1N1 e não mais gripe suína.

Como é transmitida a Influenza A/H1N1?

É transmitida de pessoa para pessoa especialmente através de tosse ou espirro, gotículas respiratórias com uma incidência maior no perímetro de, aproximadamente, um metro, principalmente em locais fechados. Algumas pessoas podem se infectar entrando em contato com objetos contaminados (canetas, lápis, lapiseiras, isqueiros, maçaneta de portas, lenços, papel contaminado, objetos pessoais, etc.). O vírus pode sobreviver no ambiente de 2 a 8 horas. Não há registro de transmissão do novo subtipo da Influenza A/H1N1 por meio da ingestão de carne de porco ou produtos derivados.

O que é transmissão sustentada?

Significa que o vírus já circula livremente no Brasil, sendo transmitido de pessoa para pessoa, sem que uma delas tenha viajado para países infectados ou tenha convivido com indivíduos contaminados.

Quais são os sintomas da Influenza A/H1N1?

São sintomas semelhantes aos da gripe comum: febre alta repentina e tosse, mas em alguns casos também podem aparecer: dor de cabeça e no corpo, garganta inflamada, falta de ar, cansaço, diarréia e vômitos.

Quais são os sinais de agravamento?

Aparecimento de falta de ar, dores no peito, tontura, confusão mental, fraqueza, desidratação. Crianças pequenas podem ter batimento de asa do nariz (dificuldade respiratória) e se recusar a ingerir líquidos.

Qualquer pessoa pode pegar a Influenza A/H1N1?

Qualquer pessoa pode ser contaminada e com qualquer idade, porém, aquelas que correm maiores riscos estão na faixa etária de 20 a 49 anos, que possuam algum problema de saúde ou baixa resistência. Além do mais, segundo os estudos, a maior complicação está em idosos acima de 60 anos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para Aids), e também pessoas com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

Se surgirem sintomas como febre alta (maior do que 38°C), tosse, dor de cabeça, dor no corpo, garganta inflamada, procure um serviço de saúde. O médico avaliará se você é um caso suspeito ou apenas um caso em que deve ser acompanhada a evolução dos sintomas.

Qual é o tempo de incubação?

3 a 7 dias é o tempo para aparecerem os sintomas depois da infecção. O contágio de outras pessoas aparece até 7 dias após o início da doença.

Se eu pegar a doença, tem tratamento?

Sim, existe remédio por via oral, indicado pela OMS que combate o vírus da Influenza A/H1N1. Outras medidas como repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação podem auxiliar na recuperação da sua saúde. Ainda não temos uma vacina contra a Influenza A/H1N1. Os grandes institutos de pesquisa do mundo já estão trabalhando na produção de uma vacina. Os pesquisadores acreditam que será possível ter uma vacina para a Influenza A/H1N1 ainda em 2009.

Quais os critérios de utilização para o Tamiflu?

Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o Tamiflu. Os demais terão os sintomas tratados, de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o Tamiflu.

Qual o critério para receber o medicamento?

O medicamento somente será dado, sob orientação médica, aos pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas. Também requerem avaliação do médico para indicação de tratamento o chamado grupo de risco, composto por idosos, menores de 2 anos, gestantes, pacientes imunodeprimidos ou com doenças crônicas.

ALERTA: Ninguém deve tomar o medicamento sem indicação médica. A automedicação pode mascarar sintomas, retardar o diagnóstico e até causar resistência ao vírus.

ATENÇÃO: Quem deve fazer o exame para saber se pegou a gripe?

A confirmação por exame laboratorial será feita somente nos casos graves ou em amostras, no caso de surtos localizados. Não serão mais realizados exames em todas as pessoas com sintomas de gripe.

A vacina contra gripe comum protege contra a influenza A (H1N1)?
Não há, até o momento, nenhuma evidência de que a vacina contra gripe comum proteja contra gripe do vírus A (H1N1).

É preciso usar máscaras?

Não. O uso de máscaras é indicado somente para profissionais de saúde que estejam lidando com a Influenza A e outros tipos de virose, ou aqueles que estejam no grupo de risco e tenham contato com muitas pessoas no seu dia-a-dia. No caso da utilização de máscaras, estas devem ser descartadas após seu uso em recipiente apropriado. Não reutilize mascaras cirúrgicas, pois as mesmas podem estar contaminadas após seu uso. A máscara indicada para contato com pessoas suspeitas é o modelo N95 ou, segundo as normas brasileiras, máscaras de proteção PFF2.

O que eu devo fazer se tiver dúvida sobre ter contraído a Influenza A/H1N1?

Para proteger as pessoas próximas: Cubra sempre o nariz e a boca quando espirrar ou tossir. De preferência a utilização de máscaras cirúrgicas. Lave as mãos com freqüência com água e sabão porque você pode ter tocado uma superfície contaminada por uma pessoa infectada e ao levar as mãos à boca ou olhos pode se infectar. (o uso de álcool-gel 70% deve ser utilizado quando não se tenham água e sabão para lavar-se (não utilize toalhas para enxugá-lo, deixe que o álcool seque normalmente). Evite aglomerações ou locais pouco arejados. Mantenha uma boa alimentação e hábitos saudáveis.

Os hospitais estão preparados para atender pacientes com a Influenza A (H1N1)?

Atualmente, o Brasil possui 68 hospitais de referência para tratamento de pacientes graves infectados pelo novo vírus. Nestas unidades, existem 900 leitos com isolamento adequado para atender aos casos que necessitem de internação. Todos os outros hospitais estão preparados para receber pacientes com sintomas leves de gripe.

O que posso fazer para evitar a influenza?

Alguns dos exemplos de cuidados para a prevenção e controle de doenças de transmissão respiratória são:

. Lavar as mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz).

. Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com quaisquer superfícies.

. Usar lenço de papel descartável.

. Proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar.

. Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas).

. Evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados). É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias.

. Restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação.

. Recomenda-se que seja evitada a permanência por longo período em lugares públicos fechados ou com deficiência de circulação de ar e grande concentração de pessoas.

.Não há indicação para uso de máscaras indiscriminadamente. A aplicação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é recomendada em ambientes de atendimento médico, na presença de indivíduos considerados “suspeitos”, ou por pessoas que trabalham em contato com grande quantidade e diversidade de pessoas.

. Hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.


OUTRAS INFORMAÇÕES

Disque Saúde: 0800-61-1997

Sites oficiais nacionais:
Ministério da Saúde
www.saude.gov.br
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS)
www.saude.gov.br/svs
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
www.anvisa.gov.br
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
www.agricultura.gov.br

Sites oficiais internacionais:
Organização Mundial da Saúde (em inglês)
http://www.who.int/csr/disease/swineflu/en/index.html
Organização Panamericana de Saúde (em espanhol)
http://new.paho.org/hq/index.php?lang=es
Governo dos Estados Unidos da América (em inglês)
http://www.cdc.gov/swineflu/?s_cid=swineFlu_outbreak_001
Governo do México (em espanhol)
http://portal.salud.gob.mx

Endereços com informações específicas:
Portal sobre Influenza do Ministério da Saúde
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1534
Informações aos viajantes na Anvisa
http://www.anvisa.gov.br/viajante

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