sexta-feira, 9 de setembro de 2011

...DA EMOÇÃO À LESÃO!!!

As pessoas reagem diferentemente ao estresse, ou a qualquer dor emocional, inclusive, quando falamos em termos de eventuais doenças psicossomáticas ou, aquilo que afeta o psiquismo e é liberado (ou libertado) através do soma (do grego somatikos que diz respeito ao corpo físico; matéria).

Ao estudarmos o “afeto”, notamos que parece haver uma espécie de filtro (exemplificados como hipotéticas lentes oculares) atuando sobre o entendimento do indivíduo e, é através delas (destas hipotéticas lentes) que os fatos ou eventos são percebidos. Assim, de indivíduo para indivíduo, as situações são percebidas diferentemente, às vezes, podem ser estressantes para alguns e, estranhamente, não estressantes para outros.

Essa sensibilidade pessoal diante da vida exerce um efeito atenuante ou agravante, que dependerá mais da própria personalidade, desenvolvimento cultural e/ou psíquico, do que das circunstâncias em si.

Podemos assim dizer que, a exemplo, uma elevação da pressão arterial diante de situações de estresse, vai depender mais da avaliação pessoal (subjetiva) que o indivíduo faz ou tem da situação, do que da própria situação.

Cardiologistas concordam que os níveis de elevação da pressão arterial estão, na maioria das vezes, mais associados ao quadro emocional situacional, do que a problemas fisiológicos, porém, persistindo-se o estado emocional, o fisiológico assume como um estado sem solução e se defende a sua maneira. 

Alguns observadores notaram que os hipertensos podem tender ao pessimismo antecipado, visualizar conseqüências negativas nos fatos ou, possuir uma interação pessoal e social que, normalmente,  é vista como fonte de ansiedade e estresse.

De acordo com esse aspecto subjetivo, da resposta do sujeito às situações emocionais, podemos entender porque, diante de situações semelhantes, indivíduos diversos reagirão de forma diferente.

Da mesma forma que o posicionamento anterior, também o modo de enfrentar cada situação é peculiar e particular ao indivíduo, conforme sua história, circunstâncias, aptidões e personalidade. Essas aptidões são aquelas que nos oferece maiores ou menores "opções" de enfrentamento da situação.

Resumindo! Aquela sua dor de cabeça, de barriga, nas costas, nas pernas, na garganta ou em qualquer outro lugar, pode e, provavelmente, é ocasionada por um processo psicossomático.

Podemos achar que isso poderia ter algum fundo verídico, porém,  não explicaria o caso de bebês que, segundo estudos, não podem apresentar reações psicossomáticas, já que os mesmos, ainda não possuem estrutura psíquica, emocional ou vivencial definida.

Bom, acreditamos erroneamente que estes, não possuam estas vivências, porém, como o bebê, nos nove meses de gestação, está intimamente ligado a mãe que, por conseguinte, sente tudo que se passa com as situações particulares e do ambiente, melhor seria tratar o bebê como uma extensão da mãe e não, como um indivíduo em separado.

As situações vividas afetam, tanto a mãe, como ao bebê, diretamente. Assim, seria errôneo dizer que este não possui vivência emocional e/ou psíquica, ou seja,  é muito provável que, mesmo em sua vida uterina, haja necessidades ou reações psicossomáticas.

Lembramos que, só o fato de ocorrer qualquer tipo de mudança de, ou no ambiente “normal”, é razão suficiente para ocasionar efeitos psicossomáticos graves, ainda mais, quando pensamos no nascimento de um bebê que, por razões óbvias,  para ele (bebê), deva ser deveras estressante.

Ainda mais, quando, além disso, vemos que este tem de se adaptar a uma vivência estranha, em um ambiente estranho,  com sons, iluminação e objetos estranhos a sua volta, característicos de uma nova vida, pós-uterina.

Porém, acreditando e avaliando a criança que ainda existe em todo adulto, é verdade que, quase sempre, tentamos fugir dos problemas, adversidades, situações estressantes ou coisa que o valha, porém, fugindo de uma situação desta, simplesmente adiamos a resolução, porém, não adiamos os efeitos.

O enfrentamento sempre é o ideal (mesmo que “ideal” seja ilusório). Perdendo ou ganhando, a partir de um posicionamento direto, o problema terá uma solução. Pode ser que não seja a solução desejada, pode se,r que nem seja uma “solução”, porém, é melhor ter um posicionamento sobre um determinado assunto, do que um problema permanente e freqüente. 

A fuga, nestes casos, só protelará uma nova situação de enfrentamento, que se, novamente não enfrentada, vai transbordando o psiquismo (emocional) com energias deletérias. Nessas horas o organismo paga o preço e tenta criar diversas formas de se livrar deste transbordamento energético, procurando válvulas de escape que, invariavelmente, irão refletir no corpo físico.

È por isso que, vez por outra,  práticas não ortodoxas causam mais efeitos benéficos do que aquelas que, hoje em dia, baseiam-se em estudos científicos, teses ou antíteses.

Devemos lembrar que para  “o antigo” essas eram as práticas ortodoxas! Um abraço, um carinho, uma atenção, um ombro amigo, um ouvido que ouça e o desejo de que o outro melhore, funcionam melhor do que qualquer medicação seja ela, alopática ou não.

Preste atenção se suas doenças não são causadas por você mesmo ou pelo ambiente em que você vive.  Seja mais leve consigo mesmo, não se cobre tanto e mude! Mude sempre. Mude de perspectiva, mude de idéias, mude de conceitos.  Mudanças na vida,  é a única coisa que não muda. Provavelmente sua qualidade de vida irá melhorar, ou na pior das hipóteses, você será obrigado a criar novas sinapses, aprenderá sobre novos assuntos e vivenciará novas vivências e conceitos.

Yo no creo en brujas, pero que ellas hay... Hay!!!

Porém, acredito cada vez mais nas benzedeiras (ou rezadeiras). Elas existem (não tantas assim como antigamente), mas que funcionam.. Ahh.. Funcionam!.

Beijos a todos os amigos, as ajudas e energias positivas que recebemos.

Dizem que energia é, simplesmente,  energia. O bom ou ruim,  é o que fazemos com elas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário