terça-feira, 29 de setembro de 2015

ABXIXX X GÊNERX NX GRXMXTICX!

Esse mundo está, a cada dia que passa, mais imbecil!!

Agora, no Colégio Pedro II, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, que é uma Escola Federal extremamente tradicional, resolveu-se que é proibido usar “gêneros” nos substantivos de Alunos. Alunos não pode mais serem chamados de Alunos e nem Alunas de Alunas.

Nossa língua é originada do latim e por causa disso, temos o artigo “o” para designar o gênero masculino e o artigo “a” designando o feminino, diferentemente do inglês que possui somente o “the” para designar ambos os gêneros. Outra regra básica, diz que para tratarmos o conjunto composto dos dois gêneros, utilizamos somente o masculino para referenciá-los. Ou seja, quando tratamos conjunto de Alunos e Alunas, referenciamos esse conjunto, somente com a palavra “Alunos” (no masculino) e isso não é um posicionamento machista, nem meu e nem de ninguém, (ainda mais eu, que as vezes, sou até considerado mais “feminista” do que as próprias feministas), isso é gramática da língua portuguesa.

Existem outras palavras que são denominadas “comuns de dois gêneros” ou seja, tanto servem para designar o gênero masculino como o feminino. Um exemplo básico é a palavras “estudante” que serve tanto para homens como para mulheres. “O” estudante ou “A” estudante! O caso da palavra “presidente” se refere a outra regra. Segundo a equipe do Lexikon, que atualiza o dicionario Aulete (veja imagem contrária abaixo), os substantivos e adjetivos de dois gêneros, terminados em -ente, não apresentam, flexão de gêneros, é por isso que não dizemos “gerenta”, “pacienta”, “clienta”, etc. Caso essa forma, “presidenta” fosse possível, por coerência, diríamos “A Presidenta está contenta” e “O Presidente está contento”.

*No te que, há algum tempo, o Houaiss (acreditem ou não, eu sempre
 falei "roussais" -  tipo Houssein - talvez  pela proximidade que  sempre 
tive com o povo árabe, "lendo" o nome do dicionário -  e hoje percebi
 que nunca li corretamente - achava que fosse "árabe" Houssais, e talvez, 
tenha sido a primeira vez que pronunciava esse nome e,  justo para uma
professora de português. Bom, fui corrigido no ato! Ainda bem que ela 
é minha amiga, senão morreria de vergonha. Aprendi mais uma,  mas
o  difícil, agora, vai ser falar  "ouais". Ainda bem que não preciso falar
nome de dicionário a toda hora)  sempre metido em contendas,  foi  acusado
 de ensinar gramática errada.  Em sua defesa,  a equipe mantenedora 
informou que a publicação, em momento algum,  pretendeu  ser 
referência "em gramática", na verdade, a função da lexicografia
 geral é  traduzir  ou explicar determinados termos,  inclusive,  gírias.
 No máximo, pode vir a servir como referência ortográfica - isso
 é, se estiver atualizado -,  referência gramatical é função de outras publicações! 

Ah! Somente para registro. Na opinião dela, "presidenta" não é correto! 


Outras exemplos de palavras comuns de dois gêneros são “pianistas”, “jovem”, “colega”, etc., e isso não pode ser mudado, a menos que se altere a língua portuguesa e a sua origem latina.

Essa semana, o Jornal “O Globo” informou que o tal colégio, já esta submetido à “ditadura das patrulhas dos grupos gays e feminazis”, que pretendem “suprimir” o gênero das palavras, tanto no singular, como no plural, quando elas designarem tanto homens como mulheres.

Assim, no lugar do usual artigo “o” ou “a”, será usado a letra “x”. Como exemplo, teremos Alunx e Alunxs!

Parece até piada,  mais é isso que esta acontecendo nesta instituição.  A boçalidade é tão grande que, segundo o jornal, foi emitido um comunicado onde se lê a seguinte frase: “A entrada dos alunxs do turno da tarde...”.

O maior problema é que nem os “gays” (femininos ou masculinos) aprovam essas imposições. Isso é coisa de seres, hoje, batizados de “gayzistas e feminazistas”!



Acho que já esta na hora de parar com isso tudo. Se determinadas coisas então nas mãos de "pessoas sem cérebro", é  porque "as com cérebro", já estão mudando de lado!

As coisas estão perdendo o limite e se extrapolam ao nível do ridículo. Esses limites, necessários à boa convivência e ao bom andamento das coisas está,  cada vez mais,  sendo pervertido por determinadas "casta" de imbecis reacionários,  que não tem mais nada do que fazer,  a não ser essas tremendas bobagens!

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Em tempo...  Ou a Tempo (??) Outra briga...

Vai depender muito do contexto em que se encontrar inserida e, principalmente, do termo que as antecede-las!

Posicionamentos Antagônicos, ou não...

- Segundo o Prof.  PASQUALE CIPRO NETO
Que têm em comum palavras como “pedinte”, “agente”, “fluente”, “gerente”, “caminhante”, “dirigente” etc.? Não é difícil, é? O ponto em comum é a terminação “-nte”, de origem latina. Essa terminação ocorre no particípio presente de verbos portugueses, italianos, espanhóis…

Termos como “presidente”, “dirigente”, “gerente”, entre inúmeros outros, são iguaizinhos nas três línguas, que, é sempre bom lembrar, nasceram do mesmo ventre. E que noção indica a terminação “-nte”? A de “agente”: gerente é quem gere, presidente é quem preside, dirigente é quem dirige e assim por diante.

Normalmente essas palavras têm forma fixa, isto é, são iguais para o masculino e para o feminino; o que muda é o artigo (o/a gerente, o/a dirigente, o/a pagante, o/a pedinte). Em alguns (raros) casos, o uso fixa como alternativas as formas exclusivamente femininas, em que o “e” final dá lugar a um “a”. Um desses casos é o de “parenta”, forma exclusivamente feminina e não obrigatória (pode-se dizer “minha parente” ou “minha parenta”, por exemplo). Outro desses casos é justamente o de “presidenta”: pode-se dizer “a presidente” ou “a presidenta”.

A esta altura alguém talvez já esteja dizendo que, por ser a primeira presidente/a do Brasil, Dilma Rousseff tem o direito de escolher. Sem dúvida nenhuma, ela tem esse e outros direitos. Se ela disser que quer ser chamada de “presidenta”, que seja feita a sua vontade -por que não?

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- Já o Professor e presidente da Vestcon, Ernani Pimentel diz que "presidenta" pertence às palavras "andróginas, hermafroditas ou bissexuadas", como "pianista", "jovem", "colega", comuns de dois gêneros. Terminadas em -nte (amante, constante, docente, poluente, ouvinte...), não usam o / a para indicar gênero. O fator linguístico a limitar essa "androginia", tornando a palavra só masculina ou feminina, é o artigo (o amante, a amante); o substantivo (líquido ou água poluente); o pronome a ela ligado ( nosso ou nossa contribuinte). Ao oficializar "presidenta", diz Pimentel, arrisca-se a "despender energia", criando "amanta", "constanta", "docenta", "poluenta", "ouvinta"...

Linguistas de instituições como USP ponderam. Marcelo Módolo informa que, embora pareça recente, "presidenta" é termo antigo. Ao menos desde o dicionário de Cândido de Figueiredo (1899):

"Presidenta, f. (neol.) mulher que preside; mulher de um presidente. (Fem. de presidente.)"

- "Presidenta" já está consignado no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), no Houaiss; por isso, para mim, é indiferente o uso - diz Módolo.
Sua colega, Elis Cardoso de Almeida, concorda.

- Tanto faz qualquer uma das formas. O dicionário as aceita, embora se saiba que substantivos formados por -nte são comuns de dois gêneros, invariáveis, portanto: (o,a) estudante, assistente, etc. Por essa lógica, deveríamos ter (o,a) presidente.

Na prática, é improvável que a questão cause crises, e é esperado que a preferência se resolva nas situações comunicativas.

- Prefiro "a presidente" com base em outros vocábulos, como "a gerente", "a atendente", "a pretendente" etc. Todavia, quem quer falar "a presidenta", "a gerenta" ou "a atendenta", que fale. Não gosto, mas quem sou para condenar? - Diz John Robert Schmitz, professor da Unicamp.
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Ainda...

Confusão
O uso coletivo deve determinar predileção ou confirmar as duas formas. Para o gramático Ataliba de Castilho, nada impede que um termo até chegue a substituir o anterior.

- O uso é o senhor da língua. Vejamos como, daqui a alguns anos, as pessoas se referirão a esse cargo quando ocupado por uma mulher.

Os limites de uso seguem, muitas vezes, interesses específicos. Há "soldada", "sargenta", "coronela", "capitã" e "generala". Mas o Exército, ele mesmo, evita adotá-las.

"Presidenta" parece sofrer outra ordem de influências. Embora as variações sejam aceitas, o tipo de adoção de cada uma parece dividir intuições e usos - não tanto no campo da morfologia, mas no da semântica e até da ideologia. O professor Módolo concorda que a forma "presidenta" é a preferida por quem a simbologia de uma mulher no poder é fato relevante, talvez até orgulho.

- Fica mais expressivo usar "presidenta", pois se trata da primeira brasileira no cargo - diz ele.

Mas duvida que a insistência em "presidente" denotaria alguém preocupado em, ao evitar a flexão, assinalar sua resistência à eleita.

- Não acredito na hipótese. Essa situação precisaria ser testada no português brasileiro, pois é fato novo histórico e linguístico. Simplesmente, creio que usam "presidente" porque é corriqueiro. Sempre foram homens a ocupar o posto.

Ênfases
Se é incerto afirmar que, ao se usar um termo, haja deliberada tomada de posição, há quem a chame "presidente eleita" ou "a presidente" com ênfase que ultrapassa a do uso corriqueiro. Ao manter invariável o gênero, sinalizaria a tentativa de neutralizar qualquer peso semântico que dê relevo à palavra. Ataliba explica a pouca variação de gênero em palavras terminadas em -nte .

- As palavras que têm vogal temática -e , aí incluídas as que derivaram do particípio presente -nte , integram uma classe pouco produtiva, quando comparada às da classe em -o (menino) e -a (casa). Talvez por isso, a extensão a essa classe do morfema de feminino [-a] seja tão irregular. Algumas não admitem feminino de forma alguma, como "agente". Outras já o admitem, como "parenta" - diz o gramático.

Para ele, "presidente" foi apanhada por essa irregularidade.

- É o que explica que o uso com ou sem o morfema de feminino seja ressignificado. "Presidente" remeteria a um cargo tipicamente preenchido por homens. "Presidenta" explicita que foi ocupado por mulher - diz.

Para Elis, a diferença passaria pela ênfase que o falante intui dar ao enunciar a ocupante do cargo.

- É aí que entra a questão política. A mulher começa a ocupar cargos antes só masculinos. É preciso que se marque isso de alguma forma. A desinência -a de feminino passa a cumprir esse papel.

Política
A professora acredita que há conotação dupla em "presidenta": o vocábulo serviria tanto à valorização (no sentido de "forte", "feminina") quanto ao sentido caricato ("mandona", "implacável").

- Algumas vezes, o feminino ganha ar pejorativo. Por isso "chefa" nunca pegou, embora o dicionário registre! Usar "presidente" não é desmerecer a mulher, é usar forma comum de dois gêneros. "Presidenta" pode valorizar a mulher, mas também pode transferir a ela uma certa visão de "mulher durona".

Associar às mulheres qualidades consideradas femininas (sensibilidade, instinto maternal, ternura acolhedora etc.), é tão indevido quanto ver como masculinas as incorporadas por esforço e inteligência. Tal "divisão sexual" de qualidades é artificial. Aplicada a Dilma Rousseff, serviu a preconceitos eleitorais que, agora, o uso de "presidente" ou "presidenta" pode ou não reforçar.
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Miriam Rita Moro Mine*
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.

Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante… (PS: E, existe mesmo. Vem do Latim mendicare)

Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não “presidenta”,  independentemente do sexo que tenha.

Se diz capela ardente, e não capela “ardenta”; se diz estudante, e não “estudanta”; se diz adolescente, e não”adolescenta”; se diz paciente, e não “pacienta”.

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:  “A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta.”

A presidenta foi estudanta?

Existe a palavra: PRESIDENTA? Que tal colocarmos um “BASTA” no assunto?

Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que ela venha a ser a primeira presidenta do Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada na mídia.
Presidenta???
Mas, afinal, que palavra é essa totalmente inexistente em nossa língua?

*Pesquisadora da Universidade Federal do Paraná

CONCLUSÃO?

SEM CONCLUSÃO! Não tenho a mínima idéia (agora, sem acento circunflexo) de existe ou não Presidenta. Ainda acho que não, mas com tanta informação ao contrário e a favor, estou como diz o ditado “que nem cego em tiroteio”!
Fui...

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