terça-feira, 3 de novembro de 2015

Um experimento Socialista: Socialismo X Capitalismo (A socialist experience)

Um texto apócrifo de “internet”, conta-nos a história de um professor de economia na Universidade Texas Tech que nunca havia reprovado um só aluno em toda a sua vida, porém, após um experimento realizado em uma classe com tendências socialista, foi obrigado a reprovar a classe toda.

Esta classe, em particular, tinha insistido que o socialismo realmente funcionava e que, seguindo a ideologia socialista, ninguém seria pobre e ninguém seria rico em uma sociedade igualitária como a socialista e, tudo seria “justo”.

O professor então, propôs realizar um pequeno teste: - Vamos realizar um experimento socialista, mas ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas, disse ele.

Ou seja, a regra proposta determinava que todas as notas seriam concedidas com base na "média das notas da classe” e, portanto, seriam "justas".  Na verdade, a proposta indicava “subliminarmente” que ninguém receberia a nota 10 (dez) mas, em contrapartida, ninguém seria reprovado!

Após a primeira prova, ele recolheu todas as notas, tirou a média, e aplicou um 8,0 (oito) para toda a classe. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas não muito, já que 8,0 (oito) também é uma boa nota, porém, aqueles alunos que não se esforçaram gritaram de alegria com o resultado obtido.

Quando se aplicou a segunda prova, aqueles que não tinham estudado para a primeira, continuaram "não" estudando para a segunda. Os que estudaram um pouco, estudaram desta vez, menos do que para a prova anterior (todos esperavam tirar boas notas de qualquer forma mesmo).  Aqueles que tinham estudado bastante no início, resolveram que também se aproveitariam deste "método das médias" e, agindo contra suas tendências, não se esforçaram tanto. Como resultado disso, a "média" após a apuração das notas da classe ficou em 4,0 (quatro), o que ninguém gostou e as reclamações se iniciaram.

Depois da terceira prova, a média geral ficou sempre abaixo de 3,0 (três) e nunca mais voltaria aos patamares anteriores. As desavenças entre os alunos começaram a se intensificar, todols queriam descobrir os culpados pelo prejuízo. Brigas, discussões, ofensas, fizeram parte da atmosfera daquela classe. A busca por "justiça" era a principal causa das reclamações, mas, no final das contas, ninguém mais queria estudar para beneficiar o restante da sala e aumentar a média de notas da classe. Em consequência disso, todos os alunos repetiram o ano...

O professor, no último dia, ao entregar a "média" aos alunos, explicou que o experimento socialista tinha falhado. Não porque a "média" de notas de um grupo era repartida pelo próprio grupo, mas porque, a metodologia do grupo se baseou na filosofia do “menor esforço”. Se todos tivessem se empenhado e realizado a sua parte na proposta e estudar, mediante suas habilidades e esforços, é muito provável que a média se mantivesse em níveis elevados, porém, não foi isso que aconteceu.

Dificilmente um grupo heterogêneo, conseguiria manter-se em médias elevadas. Sempre haveria fracasso neste tipo de situação e, justamente, a partir da idéia na qual o experimento tinha  se baseado pois, quando a recompensa é grande, o esforço pelo sucesso também é, mas quando a recompensa é "média" ou "nenhuma", o esforço tende a ser, também,  "médio" ou “nenhum".

Quando se retira algo de parte de um grupo para redistribuir à a outra parte menos favorecida, devemos ter idéia de que “todos” devem contribuir para o bem comum do grupo. Mas é quase impossível se obter um grupo homogêneo nos níveis de esforços e pensamentos. Sempre haverá os “aproveitadores”. Maiores ou menores, mas eles sempre estarão lá e, são esses que impedem a consecução dos objetivos socialistas, pois, ao se perceber que parte deste grupo (os dos aproveitadores), possuem os mesmos benefícios que a parte esforçada, esta parte esforçada, consciente ou inconscientemente, se vê tolhida no resultado de seus esforços. Sendo assim, o interesse pelo "esforço" começa a declinar. É óbvio para qualquer um que, se com esforço ou sem esforço seus ganhos são os mesmos, para que se esforçar?

Transferindo essa metodologia exemplificada para uma metodologia de atuação governamental, podemos prever que, ao se retirar as recompensas dos mais esforçados, sem o seu consentimento, para dar à outros, não muito esforçados. Mesmo que seja um problema conjuntural de oportunidades, o fracasso será inevitável.

Se ao invés disso, os governos fornecessem aos menos favorecidos, oportunidades de crescimento e aos aproveitadores do sistema, punições exemplares, é provável que esse sistema venha a ter um “certo” equilíbrio, porém, esses "tipos" de governos sempre punem a parte da sociedade que gera e desenvolve a renda, punem a parte da sociedade que paga seus impostos que no caso, são mal gastos e servem para manter uma “casta” de aproveitadores no poder, punem a parte da sociedade que sustenta suas próprias mordomias e faz com que seus governantes corruptos sejam cada vez mais corruptos.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de decretos ou leis".

Não adianta punir os ricos pela sua prosperidade, pois ninguém ficará próspero desta forma.

Pode-se até diminuir o “gap” entre os mais afortunados e os menos afortunados, porém, utilizando-se desta metodologia, a única coisa que se conseguirá é empobrecer os mais ricos diminuindo o "abismo", mas isso não enriquecerá os mais pobres.

Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, existe uma outra pessoa que trabalha sem receber o que lhe é devido (ou, até recebe, mas esse tipo de governo atua em se apoderar desses valores desiguais, esfaqueando-a e alijando-a desse "grande mal").

“Nenhum governo tem direito a dar à alguém aquilo que não é seu”.

Governo nenhum gera riquezas. Governo nenhum pode "dar" dinheiro a quem quer que seja, pois, Governos não possuem dinheiro.

O dinheiro não é do governo. O dinheiro público é dinheiro do povo que contribuiu para isso. Governo, no caso, é uma instituição pobre que vive "muito bem” as custas do trabalho e dinheiro dos outros.

Quando metade da população entender a idéia de que não precisa mais trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, é provável que essa outra metade, também entenda que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade.

Assim, chegaremos ao início do fim de uma nação!


"É impossível multiplicar riquezas, dividindo-as."

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