terça-feira, 29 de março de 2016

Fazendo história...

Daqui 2000 anos a história dirá:

... então Imané mandou vária pragas para que o povo não se acovardasse e  enfrentassem seus governantes.

Primeiro, enviou a Dengue, mas o povo não ligou e os mandatários nem se fizeram de rogados...

Então enviou, juntamente com a Dengue, o Chikungunya.

O povo sentiu as emanações perigosas. Abalou-se, mas ainda assim era pouco e o poder da escravidão era muito mais forte.

Imané envia, novamente, através de seu anjo Édi Aggip, todos os virus de uma só vez. Dengue, Chikungunya e o Zica.

O povo sente a dor e o medo percorrer todos os cantos do Planeuta. Os governantes se afligem, mas não deixam o povo fugir e continuam a devorar suas entranhas.

Mesmo com medo, o povo se revolta e se joga contra seus governantes na mais fantástica marcha em favor de Imané e da deposição da Rainha Tiumé, filha de um dos mais poderosos demônio do panteão do Mal. O impronunciável Kunka! Kunka tenta manter todos aos seus pés e lança suas línguas de fogo por todos os cantos do planeuta tentando abafar as palavras de Imané.
Imané reforça que seu povo precisa reagir, mas ainda assim, é pouco ouvido!

Desta vez, envia uma praga pelos ares.

Imané aproveita que os governantes estão distraídos com as manifestações do povo e dos ataques "Moro Acima" e derrama o mortífero vírus Agaum-Nê-um, causando mais perdas e dor para esse povo sofrido e que se esqueceu de Imané!

Kunka se revolta mais ainda e quer vergar com o seu poder, a "vara da justiça", mas Imané está atento e ordena ao anjo Édi Aggip que exerça seu poder sobre o faraó mumificado Mikéu-Temór. 

Temór, como se o sopro divino lhe acendesse a alma, revive dos mortos e lança seus correligionários contra os governantes, sob aplausos do povo!

Agora falta pouco. Outras tribos se erguem e com a coragem perdida, também se livram das garras do mal.

Imané retoma o seu trono de direito e coloca, temporariamente Mikéu-Temór no lugar da rainha Tiumé, mas avisa a todos:

- AGORA FAREMOS A SEPARAÇÃO DO JOIO E DO TRIGO!

Aniquila todos os Kunkistas de uma só vez!

Os correligionários de Temór se amedrontam, se ajoelham e pedem perdão, mas Imané não perdoa.

- QUEM SEMPRE ESTEVE COM O MEU POVO, NÃO PRECISARÁ (de) TEMER, MAS QUEM USOU DOS PODERES QUE EU PRÓPRIO LHES CONFERI EM BENEFÍCIO PRÓPRIO, AGORA VIRARÁ PÓ!!

Nesse momento, ouve-se um grito de alegria, escondido, lá no fundo do Planeuta:

- Oba, agora tô dentro!!!

... e, Imané, em tom ameaçador urra:

- CALA-TE ACLÉCIO!! SUA HORA TAMBÉM CHEGOU...