sábado, 11 de setembro de 2010

ARROGÂNCIA

Existe uma estória, que muitos dizem ser verdadeira e que fala sobre um incidente ocorrido em outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte-Americana e as autoridades costeiras do Canadá,  próximo ao litoral de Newfoundland. Os americanos iniciaram a comunicação:
- Atenção! Favor alterar seu curso 15 graus para norte afim de evitar colisão com nossa embarcação.
 Os canadenses responderam de pronto:
-         Recomendamos mudar o seu curso 15 graus para sul.
 O americano não gostou e replicou:
-         Aqui é o capitão de um navio da Marinha  Americana. Repito. MUDE SEU CURSO!
 Mas o canadense insistiu:
- Senhor, definitivamente. Mude o seu curso atual, IMEDIATAMENTE!
 O negócio começou a ficar feio. O capitão americano berrou ao microfone:
 - ESTE É O PORTA-AVIÕES USS LINCOLN, O SEGUNDO MAIORNAVIO DA FROTA AMERICANA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS
ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTROYERS, TRÊS FRAGATAS E
NUMEROSOS NAVIOS DE SUPORTE. EU EXIJO QUE VOCÊS
MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE, OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRAMEDIDAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO.
E o canadense respondeu:
-         Senhor, infelizmente não podemos atender a sua solicitação. Somos um FAROL! Câmbio!
-         (Silêncio) Alô... Câmbio!! Capitão... Há alguém na escuta? Câmbio...


Às vezes a nossa arrogância, nosso falso sentido de poder e de certeza naquilo que fazemos não nos deixa enxergar um palmo à frente dos olhos. Essa forma de orgulho faz com que nos tornemos cegos para tudo e para todos.
Quantas vezes criticamos a ação dos outros sem avaliar nossas próprias ações? Quantas vezes verificamos nossas atitudes e as conseqüências que elas podem causar? Quantas vezes identificamos e exigimos mudanças no comportamento das pessoas, principalmente daquelas que vivem ao nosso redor quando, na verdade,  nós é que deveríamos mudar de rumo?
Várias religiões e grupos de ensinamentos esotéricos declamam formas e fórmulas que, a princípio, deveriam fortalecer o crescimento humanitário e espiritual, porém, muito dessa arrogância orgulhosa se encontra presente no seio dessas mesmas instituições. Ninguém, em sã consciência deve-se achar o melhor, o mais sábio ou “dono da verdade”. Todos estamos em um mesmo processo de evolução. Todos somos falhos e propensos a erros! Há um ditado que diz: “Errar é humano, mas persistir no erro é burrice”. Será que algum de nós gostaria de ter orelhas aparadas? Então não seja como o capitão da estória!
Se você não teve acesso a estes ensinamentos ou, se teve, mas não tem paciência em vivenciá-los, lembre-se de apenas um: “Não faça nada daquilo que você não gostaria que lhe fizessem”. Talvez você não mude o mundo com essa atitude, mas com certeza, poderá mudar a sua vida e a daqueles que vivem ao seu lado!
Nelson Barbosa Jr.


(recuperado de http://nelbjr.blog.uol.com.br/  - SANATÓRIOS GERAIS)

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