sábado, 11 de setembro de 2010

O guardião do Castelo

Me perguntaram, na semana passada, qual era meu entendimento sobre um determinado assunto de caráter extritamente pessoal.

Lembrei-me então, de um antigo texto que publiquei no meu outro Blog (que, por enquanto,  está desativado)  e resolvi também postá-lo aqui:

Recuperado de SANATÓRIOS GERAIS - http://nelbjr.blog.uol.com.br/

O texto serve para questões pessoais, profissionais, sentimentais, emocionais, judiciais, etc...

O Guardião Do Castelo

Certo dia num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião foi preciso encontrar um substituto. O grande Mestre convocou, então, todos os  discípulos para determinar quem seria a nova sentinela. O Mestre, com  muita tranqüilidade, falou:

- Assumirá o posto o primeiro monge que resolver o problema que vou apresentar.

Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo e disse apenas:

- Aqui está o problema!

Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro. O que representaria! O que fazer! Qual o enigma!
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e ... ZAPT... Destruiu tudo com um só golpe. Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:

-         Você será o novo Guardião do Castelo.

Moral da História:
Não importa qual o problema. Nem que seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema. Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja ou, tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, tem que ser suprimido. Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes. Espaço esse indispensável para recriar a vida. Existe um provérbio oriental que diz:
“Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora, para então, beber o vinho”.
Limpe a sua vida começando pelas gavetas e armários, até chegar às pessoas do passado que não fazem mais sentido ocupar espaço em seu coração. O passado serve como lição, como experiência, como referência. Serve para ser relembrado e não revivido. Use as experiências do passado no presente, para construir o seu futuro. Necessariamente nessa ordem!

2 comentários:

  1. Obrigada pelo texto. As vzs, por mais que no coração a gente saiba que as coisas devem ser assim a mente tenta nos enganar! Aí eh sempre bom ler coisas assim p/ refrescar a memória! Bjo, Leila.

    ResponderExcluir